domingo, 6 de novembro de 2011

Simples assim

Se me dessem a oportunidade de ser outra pessoa nesse mundão por um dia, vejam bem, um único dia, eu aceitaria a proposta e me daria um dia de Clara.
Os nossos poetas não morreram, nem nunca o farão. Eles sempre estarão entre nós, nos salvando. Cazuza, Renato Russo, Raul Seixas e tantos outros... Mas a cada dia nascem e renascem poetas novos e a lista infinita só vai aumentando.
Sem confete, sei que existem contradições, mas considero Humberto Gessinger um super salvador de vidas! Ele tem poesia ao falar Bom dia (e isso é bem raro, pode acontecer de a sua antiga professora de português ter esse dom também), enfim, optaria por me transformar na Clara pra ouvir num domingo pela manhã uns acordes de violão vindo da sala ou a tarde, uma torcida fervorosa por um time.
Na verdade não sei bem como é ser Clara, sei que ela é um ser humano qualquer como eu e você.
Na verdade esse dia não chegará nunca, então, dirijo meu olhar a minha cidade, a sala da minha casa onde o meu pai, sem banda famosa, camiseta autografada ou livro escrito toca uns acordes no violão e/ou torce pro time preferido. Sim, o homem da minha vida é ele (pra sempre.

E que os poetas sempre nos salvem, a mim, a você e à Clara.

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