quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Lados da mesma moeda

"Não há ninguém que explique e ninguém que não entenda"
Sem dúvida alguma a liberdade é a melhor coisa que temos, digo 'coisa' porque também entro no grupo dos que não a definem e acrescento que, quando canto isso fecho os olhos para inúmeras situações contrárias à essa 'palavra que o sonho humano alimenta'.

Há algum tempo venho pensando no contexto em que as drogas estão inseridas hoje em dia, pelo que vejo, pelo que escuto e pelo que sinto. A vida é muito pessoal, a escolha por usar ou não é individual assim como as consequências - no que diz respeito ao corpo. Sim, única e exclusivamente, porque também como consequências são apontados roubos, mortes e decepção da família, aspectos que envolvem a vida de terceiros e despertam os piores sentimentos possíveis.
Há quem defenda a legalização, há quem defenda a condenação. O olhar de quem não vive neste contexto varia por motivos de preço a prisão.
Não vou aqui acusar ou defender ideias, pessoas, desejos, leis, amigos, grandes amigos -inclusive. Quero simplesmente voltar à Cecília Meirelles e destacar que quem depende das drogas já não tem liberdade, e sinceramente, não tem o melhor da vida.

Concorde ou não, tudo é uma questão de ponto de vista. Neste caso, a moeda tem muito mais que dois lados. Muitas caras e alguns tantos coroas de bronze.

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