segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

vai dizer que não é um bom começo?

"A gente devia mostrar mais o que sente, acho que vou começar - aquela história de que: antes tarde do que nunca - .. Eu adorei conhecer você e eu amo você.." - conversa entre amigas -
Quanto vale a vida?
Existem coisas que o dinheiro não compra, existem segredos que a gente não conta, faz de conta que não quer nem saber. Quanto vale?
Ame seu cabelo, seu perfume, ame o sol, ame as suas músicas, ame seus medos, ame o que passou, o que está acontecendo e o que ainda virá! Mas não ame apenas, DECLARE-SE, tire o orgulho de lado, tire o chapéu, reverencie e diga a amigas/pai/mãe/vida/Deus o quanto a felicidade de cada momento lhe preenche. OK, dias de cão também fazem parte do cotidiano, dias de briga, arranhão, batidas de porta, então, comece tudo de novo e, sugestão? Ensine alguém a amar você.

Quanto vale a vida longe de quem nos faz viver? Eu estou prestes a descobrir. Sei que são coisas que o dinheiro não compra, contas que a gente não faz, vamos fazer de conta? Era uma vez...(viva sua história, preencha estas reticências)

pra terminar um ♥ (vai dizer que nao é um bom começo?)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Chame de exagero, diga que é bobagem...

"Boca de extinguir espécies, mãos de acelerar partículas, antenas para radioatividade, olhos de ler códigos de barras."
Fatal, ofegante, vínculo, minuncioso.
O beijo mata vontade, o delírio das carícias, longe longe longe... aqui do lado, (muito) além do que se vê.
Perder o controle, não conseguir mudar de canal, num dia frio, num céu azul, numa lua qualquer e o pensamento lá em você. Desligar a tv, então, sintonizar muito além do que se vê.
Tudo seria mais fácil se, a escala do mapa fosse realidade ou os sonhos de infância se encontrassem, se o mundo buscasse outros sóis, se destino se chamasse fantoche e sorte, eternidade. Tudo seria mais fácil e, no entanto, não teria graça (prefiro acreditar que não).
Todo mundo é muita gente e, todo mundo envolvido tem a força proveniente do contentamento descontente, da dor que desatina sem doer, do não contentar-se de contente.
E se sobrar espaço no abraço, e se faltar interesse em avisar/rir/compartilhar, a tatuagem terá de ser apagada e o que restar dela, apenas recordação, boa e ruim, assim assim. E o mundo ainda gira de duas maneiras permitindo que se aprecie o nascer e pôr do sol que delimitam o dia e disponibilizam a oportunidade de recomeçar.

" O amor é o ridículo da vida, a gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doi." Cazuza.

Ainda assim prefiro ouvir a canção e lembrar dela infinitamente, enquanto dure em meu pensamento.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Perigo! Perigo!

Mãe. Mãe. Calma. Filha. Calma filha. Corra. Gente. Saiam. Daqui... _ gritos.
Terça-feira, 18 de janeiro de 2011 - 20:12 - 676 mortes.
"Apocalipse now
à deriva"
Hoje você acordou, chateado por ter dormido demais ou irritado por ter dormido de menos. Zangado com o cabelo/unhas/pele/corpo. A camisa branca foi suja pela sopa, o tropeção tirou o esmalte, a internet deu pane "SORTE MALDITA". Quanta desgraça! E pensar que em algum outro lugar no mesmo lugar a água lava calçadas, almas e sonhos. E turo vira lama. Maravilha desfigurada. 25 estados e mais o resto do mundo, o problema está em toda a parte. É injusto. É desumano e tipicamente humano.
"Toca um samba aê que eu vou me apaixonar" ♪ Dessa vez não. Ainda não. Caixões ocupam quadras que deveriam carregar alegria. Ó Brasil, ainda bem que daqui a pouco tem Carnaval. E agora? Agora, temos calamidade e solidariedade, remando nesta canoa furada, só não duvidamos da fé.

"Talvez longe do cais do porto
perto do caos" levar o que mais importe, filho, esposa, album de casamento...

Destino traçado. Descaso da população menos favorecida. Egoísmo do alto escalão. Fúria da natureza. Força da má sorte.

O passado se faz presente
- Alagoas - enchente - 1967 - 1.200 mortes
- Rio de Janeiro - enchente - 1969 - 785 mortes
- Rio de Janeiro - deslizamento - 2011 - 676 mortes
E eu o que faço com esses números?!?!

Perigo! Perigo! E um bom removedor devolve à blusa o branco natural, as unhas são refeitas e a internet volta. O desastre dá lugar a outros desastres e sem egoísmo nem falta de consideração, o sorriso retorna, então, porque não fazê-lo neste instante? Busque um fato, música, pessoa, livro, situação, sorria. 'E chuva, eu peço que caia devagar...' ♪