segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Caso do acaso, bem marcado...

Me deparei com o acaso. Quando começamos a tentar entender nas entrelinhas, percebemos que realmente "há mais entre o céu e a terra do que pode supor a nossa vã filosofia". Machado de Assis que me perdoe se acaso citei Sheakespeare erroneamente, mas o acaso não me permite procurar a frase certa, o acaso gosta da dúvida.
O acaso gosta também de brincar com as borboletas que existem em nosso estômago, aquelas que vivem lá para nos avisar quando há muita felicidade/ansiedade e alguma coisa está armando a assanhação de acontecer. São como despertadores do acaso.
Esses casos do acaso me fizeram pensar em distância. Não estou realmente longe, falo todos os dias, conto todas as novidades via celular, internet e pensamento, mas ainda não consigo sentir o cheiro de quando eles estão realmente perto. Deixo aqui, então, meu pedido aos gênios do século XXI: inventem algum meio de comunicação que possa transmitir cheiros, o gosto do beijo e o calor do abraço.
Enquanto isso não acontece, me contento com o acaso, que insiste em avisar: o que é pra ser, vai ser.

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